Apartamentos, utensílios domésticos, bicicletas. Na última década, nos acostumamos a compartilhar objetos e serviços. Tão extensa se tornou a lista do que podemos dividir que a tendência ganhou até nome: economia compartilhada.

Compartilha-se, hoje em dia, quase tudo. Mas, sem dúvida, nenhum outro setor mexeu tanto nas estruturas dessa “nova economia” quanto o carro.

E se estamos falando de carro, precisamos falar de Uber. A startup americana se tornou símbolo desse novo tipo de consumo. No caso, a economia do carsharing (ou compartilhamento de carros).

Mas, de modo geral, as empresas também queriam aproveitar essa “nova economia”. Uma das formas para isso foi adaptar para sua realidade.

Em um mundo em que se compartilha tudo, por que não dividir carros entre colaboradores?

Assim, amadureceu um mercado.

Grandes frotas corporativas passaram a ser otimizadas dentro das empresas. Se antes um carro servia um colaborador em um dia, passou, por exemplo, a servir até 10 dependendo do tipo de deslocamento.

No caso do Brasil, o crescimento do carsharing ainda teve um ganho: com a crise, as empresas precisavam cortar custos. 

Ou seja, a modalidade se tornou um aliado importante para as empresas.

Em linhas gerais, empresas até poderiam fazer compartilhamento de carros entre os seus funcionários. A revolução nos últimos anos ocorreu pela entrada da tecnologia.

Saíram planilhas e burocracia, entraram inteligência e algoritmos. Ou seja, se antes o sistema era organizado em planilhas, agora é tudo automatizado, mais rápido e otimizado.

Mas quem exatamente se destaca neste mercado?

Para entender melhor o setor de carsharing corporativo, montamos uma análise sobre o mercado internacional, as empresas do setor e o cenário no Brasil. 

Vamos falar também sobre como você pode aproveitar o setor para adquirir participação numa companhia e rentabilizar com o seu investimento.

Aproveite a leitura!

Panorama internacional

carsharing: homem olha para o ceular em frente à um carro elétrico

Nos últimos anos, o compartilhamento de frota corporativa se tornou uma tendência. 

Segundo um estudo da Carsharing Market & Growth Analysis 2019, se consideramos o top 10 de países em que há mais empresas operando sistemas de carsharing, já existem mais 170 companhias.

Só nos Estados Unidos, 33 empresas trabalham neste modelo; na Itália, que ocupa a segunda colocação da lista, há 27 companhias.

Se considerarmos apenas cidades, é Moscou que assume a liderança. A capital da Rússia tem 20 empresas que fazem compartilhamento de veículos.

Os números do mercado são animadores: segundo analista do setor, o mercado global de compartilhamento de veículo encerrou 2018 valendo quase US$ 34 bilhões. Até 2025, o potencial da área é atingir US$ 103 bilhões. 

Carsharing corporativo: quem se destaca no mercado global

carsharing: carros emparelhados com farol aceso na rua

Antes de mais nada, a primeira impressão que se tem é que setor tem um potencial de exit muito grande.

Entre 2011 e 2015, por exemplo, houve 4 grandes aquisições de startups.

Um dos melhores exemplos para entender o potencial dos compartilhamentos de veículos vem do mercado americano.

Por lá, a startup Zip Car, fundada no início dos anos 2000, se tornou uma gigante no mercado de compartilhamento de frota. Hoje, presente em mais de 26 cidades americanas e 4 países, a empresa tem mais de 860 mil usuários.

O sucesso claro, chamou a atenção de investidores. Em 2013, a startup foi comprada por US$ 500 milhões pela Avis, uma das principais locadoras de veículos de todo o mundo.

Já em 2015, foi a vez de outra gigante do setor de locação buscar uma aquisição de startups. A norte-americana Enterprise comprou a Metaverava. O valor, na época, não foi divulgado.

Dentro do mercado europeu também há destaques. Na França, por exemplo, duas startups são destaques. 

A Vulog, fundada em 2006, já está em sua 3ª captação, valendo mais de US$ 100 milhões. Já a Ubeeqo, fundada no mesmo ano, foi comprada pela Europcar em 2015.

O potencial do compartilhamento de veículos no mercado brasileiro

carsharing: mão segura um celular em uma garagem de prédio

Por aqui, há cinco anos, a fabricante francesa de pneus Michelin comprou a brasileira Sascar, especializada na gestão de frotas de caminhões. Na época, o acordo de aquisição girou em torno dos EU 440 milhões.

As altas cifras do acordo já demonstrava o potencial do mercado. 

Não custa lembrar que entre 2014 e 2018, o Brasil viveu uma das piores crises financeiras de sua história. Ou seja, o setor começou a ser estratégico para redução de custos. 

Para se ter uma ideia, segundo dados do Sindipeças, em 2018, a frota comercial de veículos leves contava com cerca de 5,3 milhões de carros. Neste ano, a perspectiva é que esse número supere os 5,7 milhões de unidades.

Ao mesmo tempo, para cada carro que uma empresa retirar da frota corporativa, há uma economia anual de R$ 15 a 20 mil.

Ou seja, o que vemos é uma demanda cada vez maior por veículos por parte das empresas. 

A busca por processos para reduzir custo é, sem dúvida uma tendência. Isso, claro, sem que haja risco para a operação da empresa.

Tendências do mercado

carsharing: carro e via expressa com efeito blur

Como há demandas enormes para atendimentos automatizados, as startups do setor estão muito valorizadas

Afinal, a ideia de automatizar a gestão de frota de uma forma inteligente, beneficiando clientes e a própria empresa é uma ideia extremamente atrativa.

Uma startup que entendeu esse potencial de mercado é Joycar, fundada em 2012.

A empresa se posiciona como uma das pioneiras no país ao criar um software que permite automatizar todo o processo de compartilhamento de carros corporativos.

Da reserva pelo celular ao acesso ao veículo, tudo é feito com tecnologia desenvolvida pela empresa, dispensando qualquer processo burocrático.

Investimentos no setor

homem com celular na mão em frente ao carro

O estágio de investimento do mercado de compartilhamento de carros corporativos está avançando muito rápido. 

As empresas do setor estão buscando investimentos para tornar a tecnologia cada vez melhor, ao ponto de se tornarem ainda mais imprescindíveis para qualquer negócio.

O mercado a ser explorado, por exemplo, é gigante. No Brasil, há mais de 500 empresas com mais de 500 funcionários.

Todas elas, por exemplo, poderiam utilizar instalar o software da Joycar para melhorar o uso da frota dentro de companhias. 

É importante lembrar também que carsharing representa mais um novo paradigma para a economia compartilhada. 

Além disso, permite a empresa ter mais previsibilidade para dimensionar a frota e ainda diminui a necessidade de espaços de estacionamento. 

Pelo lado do investidor, haverá uma busca por startups que despontam no mercado, já que o potencial de valorização, consequentemente, venda ou até IPO é enorme.

Você tem interesse em se tornar investidor de uma startups de compartilhamento de frota corporativa para diversificar seus investimentos?

A Joycar, por exemplo, é uma das startups que está com rodada aberta para captar investimentos pela EqSeed.

Acesse a página da rodada do Joycar! Temos informações detalhadas sobre a captação. Confira!