Entre tantas opções, como descobrir as melhores aplicações financeiras para este ano? Listamos algumas que você deve ter na sua carteira e ainda apresentamos um novo tipo de investimento em que o lucro potencial pode ir nas alturas

Uma das questões mais importantes na hora de investir é saber a rentabilidade das melhores aplicações financeiras. Ou seja, quanto você vai receber ao investir em um determinado produto?

Só que a resposta para isso não é simples, porque há muitas possibilidades de investimento, cada um com um retorno potencial diferente.

Neste processo, surgem dúvidas e você não sabe a quem consultar.

É aquela história: você já ouviu falar que manter o dinheiro na poupança é relativamente seguro, mas em termos de rentabilidade está bem distante do ideal. Por exemplo, quando a inflação está alta, você pode estar perdendo dinheiro ao manter o seu investimento parado lá.

Então, como saber em que investir?

Antes de procurar um banco ou depositar uma quantia em um aplicativo que um amigo recomendou, você mesmo pode responder uma das questões-chave. Por exemplo:

  • O quanto você deseja ganhar e para qual objetivo?
  • Qual é o prazo que você tem para atingir sua meta?
  • Qual nível de risco você aceita?

Isso revela um pouco sobre o seu perfil e também o quanto você está aberto a tentar opções com retorno muito mais atraentes.

A seguir, vamos falar sobre 6 opções de investimentos para você começar a construir um portfólio equilibrado, com as melhores aplicações financeiras do mercado, de uma forma bem didática.

Ainda preparamos uma dica bônus sobre um investimento que pode trazer retornos significativos no longo prazo.

Fique com a gente!

Aplicações financeiras: o que são?

Pessoas conversando e apontado o dedo para um tablet que mostra as melhores aplicações financeiras

Antes de falar sobre qual é o melhor investimento hoje para ter na carteira, é bom esclarecer algumas coisas. A primeira delas é definir o que é uma aplicação financeira. Provavelmente, você já deve imaginar, mas é bom deixar claro que a expressão se refere a qualquer investimento realizado em alguma instituição financeira.

Isso inclui, por exemplo, movimentos básicos como colocar uma quantia de dinheiro em um fundo de renda fixa ou a compra de um ativo, que pode ser a ação de uma empresa.

Ao mencionar essas duas formas de investimento, já dá para imaginar que há diferenças importantes entre uma aplicação financeira e outra. Mas, de um modo geral, as variações ocorrem:

a) Investimento mínimo inicial – dependendo do tipo de produto financeiro, é comum haver uma quantia mínima exigida;

b) Prazo e liquidez – algumas aplicações financeiras têm tempo mínimo de aplicação para retirar o dinheiro;

c) Rentabilidade – a forma para calcular a rentabilidade é diferente para cada investimento, levando em conta os retornos potenciais e os custos;

d) Grau de risco – algumas opções são mais seguras do que outras. Mas é bom lembrar a exposição do investidor está ligada à rentabilidade Em geral, investimentos de menos risco oferecem menos retorno. Já para correr atrás de retornos maiores, é necessário aceitar mais risco;

e) Modalidade – há, basicamente, dois tipos: renda fixa e renda variável. Na primeira, o investidor costuma assumir menos riscos. Além disso, ao fazer a aplicação financeira, é possível saber o quanto você vai receber ou, no mínimo, acompanhar algum índice que servirá como base para calcular o retorno. Na renda variável, há mais possibilidade de resultado e não há retorno específico “garantido”. Investidores que buscam retornos acima da média geralmente alocam uma parte do seu portfólio em investimentos de renda variável.

Quais as melhores aplicações financeiras para o seu perfil de investimento?

Três pessoas estão sentadas na mesa com computadores e tablets falando sobre investimento

A resposta para essa pergunta é sempre um grande “depende”. Existem alguns testes com fórmulas prontas que tentam traçar um perfil de investidor para colocar clientes em determinado grupo, mas isso acaba reduzindo muito as possibilidades de investimento.

Afinal, há pessoas com patrimônios diferentes, rendas diferentes, objetivos de retornos variados e momentos de vida distintos.

O importante é ter um portfólio equilibrado, composto de investimentos com perfis diferentes e nas proporções que, como um conjunto, representa seu perfil de investidor.

Apesar das variações, sempre que for traçar um caminho, é bom ter em mente questões importantes como:

a) Qual o objetivo principal do seu portfólio de investimentos;

b) Quais são suas submetas para investimentos específicos na sua carteira;

c) O quanto você deseja ganhar ao começar a investir;

d) Qual o montante você tem para aplicar;

e) Por quanto tempo pode deixar o dinheiro investido. Até quando você precisa esse dinheiro;

f) Qual o grau de risco posso aceitar para atingir minhas metas. 

Antes de pensar nas melhores aplicações financeiras, é importante prestar atenção que as respostas dessas questões estão ligadas diretamente ao planejamento.

Ou seja, passo 1: tenha um plano. Passo 2: siga o plano. Uma das formas de controlar possíveis desvios nesta estrada é pensar que a quantia investida se trata de um dinheiro “bloqueado”.

Há exceções?

Como sempre, toda regra permite uma flexibilidade. Em caso de urgência, muitas vezes é necessário abortar o planejamento. Cabe a cada um sentir a real necessidade de usar uma quantia investida.

Bom senso é sempre um aliado na definição de prioridades. O objetivo é ser milionário antes dos 30 anos? Essa é uma bela ideia, mas exige esforços na mesma medida para alcançar os setes dígitos na conta bancária.

Pode parecer algo básico, mas como qualquer meta, precisa ser minimamente alcançável para ser uma meta. Senão, se torna apenas um sonho. Todo mundo sabe que é bom sonhar, mas é melhor ainda quando está próximo da realidade.

Pode parecer algo básico, mas, como qualquer meta,

precisa ser minimamente alcançável para ser uma

 meta. Senão, se torna apenas um sonho

Agora que você já aprendeu os primeiros passos para começar a investir, fique preparado para as dicas sobre as melhores aplicações financeiras.

Aplicações financeiras mais rentáveis: características, rentabilidade e liquidez

Mão masculina sobre papéis com desenhos conceituais de gráficos ao lado de uma calculadora

Vamos ao primeiro investimento:

1 – CDB

O que é – o CDB é a sigla para Certificado de Depósito Bancário, título que os bancos emitem para se capitalizar. Em linhas gerais, é o tipo de investimento que a pessoa física empresta dinheiro ao banco por um determinado período.

Característica do investimento – o CDB é uma das melhores aplicações financeiras mais populares que temos no mundo financeiro. Isso se deve ao fato de conseguir apresentar uma rentabilidade superior à Poupança, com a mesma segurança. Quem investe em um CDB, fica seguro com a cobertura do Fundo Garantidor de Crédito (FGC) de até R$ 250 mil. Ou seja, se o banco falir, você será reembolsado pelo governo em até R$ 250 mil.

Rentabilidade – há duas formas de obter rentabilidade: por meio de uma taxa pré-fixada ou uma taxa pós-fixada. Na primeira, como o nome sugere, o investidor sabe previamente quanto vai receber no dia do vencimento do CDB. Na segunda, essa taxa só é conhecida no momento do resgate.

E como saber a taxa que influencia a rentabilidade do CDB?

Para chegar nesta conta, leva-se em consideração a taxa do CDI, tarifa definida pelos grandes bancos para emprestar dinheiro entre si.

Vamos a um exemplo hipotético:

Se o CDI paga uma taxa de 10% ao ano, e o seu CDB para 90% da taxa do CDI, fica estabelecido que o seu CDB vai render 9% ao ano.

Liquidez – de acordo com o período mínimo combinado em contrato, o investimento pode ser retirado a qualquer momento. Para ter rentabilidades mais atrativas, o valor mínimo de um CDB costuma ser de R$ 100, e é preciso procurar por um banco ou uma corretora para comprar o produto financeiro.

2 – Tesouro Direto

O que é – criado em 2002 pelo Tesouro Nacional, em conjunto com Bolsa de Valores, o Tesouro Direto é um investimento em renda fixa que capta recursos para financiar atividades do Governo Federal como Saúde, Educação e Infraestrutura. Como o CDB, essa aplicação financeira é um empréstimo na sua raiz. Com Tesouro Direto, você empresta seu dinheiro ao governo.

Característica do investimento – até a criação do Tesouro Direto, a pessoa física só investia em títulos públicos indiretamente, através de fundos de investimento. O ativo permitiu a redução de custos e deu mais opções na hora de escolher um título público. Quanto ao risco, quem investe no Tesouro Direto tem como garantia o próprio governo, independentemente do valor investido. Portanto, a chance de algum problema é considerada extremamente baixa.

Rentabilidade – assim como o CDB, existem duas formas de se investir no Tesouro: títulos pré e pós-fixados. Nos pré-fixados, conforme falamos acima, você sabe o quanto vai receber no momento da compra. É uma boa opção entre as melhores aplicações financeiras, por exemplo, quando o cenário futuro é de queda nos juros.

Já o pós-fixado tem o rendimento atrelado à Taxa Selic (taxa básica de juros, que na primeira quinzena de dezembro/2019 estava em 5% ao ano) ou seguindo o IPCA, isto é, a inflação. Se a previsão é que os juros vão subir, os ativos pós-fixados funcionar melhor no longo prazo, pois seu retorno está vinculado diretamente a taxa de juros.

Liquidez – apesar da data de vencimento, você pode vender os títulos antes da data final ao próprio Tesouro Nacional. Os aportes iniciais são bem baixos, mas antes de investir, é necessário fazer um cadastro no site do Tesouro Nacional.

3 – LCI e LCA

O que é – Letra de Crédito Imobiliário (LCI) e Letra de Crédito do Agronegócio (LCA), que ativos são emitidos pelos bancos. Os dois produtos financeiros são de renda fixa. Ao pensar em qual delas investir, é bom optar pela que estiver oferecendo maior rentabilidade.

Característica do investimento – LCI e LCA têm cobertura do Fundo Garantidor de Crédito (FGC) de até R$ 250 mil, mas uma de suas principais vantagens é que os ativos não isentos de imposto de renda.

Rentabilidade – assim como nos dois primeiros exemplos, as letras de crédito também podem ter rentabilidade pré-fixada ou pós-fixada. Lembre-se: quando o ativo tem a rentabilidade pré-fixada, é possível saber de antemão o quanto você vai ganhar. No caso das letras pós-fixada o retorno é mais variável pois é atrelado ao CDI. Geralmente, quanto maior o prazo e o valor investido, maior o percentual atrelado ao CDI pago ao investidor.

Liquidez – é bom lembrar sobre este tipo de aplicação financeira é que não possui liquidez. Ou seja, é preciso esperar até a data do vencimento do título para receber os lucros sobre o investimento. Normalmente, quanto maior o prazo que o dinheiro fica investido, maior o retorno.

4 – Fundos Multimercados

O que é – é uma categoria específica de fundos de investimentos que negociam ativos variados como ações, opções de renda fixa e moedas estrangeiras.

Característica do investimento – diferente das opções listadas acima, um fundo multimercado é renda variável e possui um gestor, que busca oportunidades a todo momento. Uma das formas de analisar se o investimento vale a pena é olhar o histórico de rentabilidade mensal ou anual.

Rentabilidade – está atrelada às decisões do gestor. Normalmente, aqueles que buscam rentabilidade maiores, aceitam riscos maiores. Cenário políticos e econômicos mais incertos, contribuem para performances mais voláteis. Antes de optar pelo Fundo Multimercado, é bom lembrar que há dois fatores para colocar na balança.

O primeiro deles é que é preciso pagar uma taxa de administração ao fundo, que pode chegar até 3% do patrimônio líquido investido. A outra questão é que geralmente são cobradas taxas de performance quando a rentabilidade superar índices de referência do mercado financeiro como a taxa do CDI.

Liquidez – o Fundo Multimercado possui liquidez, mas em alguns contratos é necessário um tempo de resgate que pode chegar, por exemplo, a 30 dias. Por isso, é fundamental saber as condições de contratação antes de escolher quais são as melhores aplicações financeiras.

5 – Fundos DI

O que é – também conhecido como Fundo de Renda Fixa Referenciados em DI, são fundos que buscam acompanhar a taxa DI (CDI – Certificado de Depósito Interbancário) e investem 95%, no mínimo, de seu patrimônio em Títulos Públicos atrelados à SELIC, a taxa básica de juros.

Característica do Investimento – é pós-fixado e varia de acordo com o tempo do investimento e a variação da SELIC neste período. Além disso, é considerado uma das melhores aplicações financeiras que têm um dos melhores equilíbrios de risco x retorno. Isso porque os Fundos DI investem nos ativos mais seguros do mercado: títulos públicos federais ou de baixo risco de crédito.

Rentabilidade – entre as melhores aplicações financeiras, os fundos DI têm uma rentabilidade saudável. Conforme mencionado acima, Fundos DI operam para comprar títulos com rentabilidades e prazos diferentes para aumentar o retorno dos investidores.

Liquidez – a liquidez do investimento é alta. O investidor pode resgatar o dinheiro, sem qualquer penalidade, com um aviso prévio de 1 ou 2 dias. Em relação às taxas, o custo de administração do fundo costuma variar entre 0,5 e 3,5% do patrimônio líquido ao ano.

6 – Fundos de Ações

O que é – são fundos de investimento que levam em conta a variação dos preços das ações. Importante lembrar: quem investe no Fundo de Ações, que trabalha com ativos de renda variável, recebe os mesmos benefícios de quem investe numa ação de empresa. Ou seja, tem direito a receber dividendos, por exemplo.

Característica do investimento – todo fundo de ação deve investir no mínimo 67% do seu patrimônio em ações. Na prática, pode funcionar como uma forma simples de se investir na Bolsa de Valores, só que de uma forma indireta, pois quem escolhe os papéis a serem comprados é o gestor do fundo. O mercado de ações requer bastante conhecimento e atenção, pois os preços das ações podem mudar, às vezes, drasticamente, no mesmo dia.

Muitos fatores macroeconômicos influenciam nos resultados das companhias listadas na Bolsa e por isso muitas pessoas que querem ter ações na carteira preferem fazer através de um fundo com gestor profissional. Afinal, fazer transações de ações individuais por conta própria é geralmente um trabalho full-time que requer conhecimento e experiência.

Rentabilidade – há fundos com ótimos resultados, mas a rentabilidade depende de vários fatores, com a habilidade do gestor na hora de escolher qual o melhor investimento a ser feito e em qual momento. Esse é um dos motivos que fazem com que haja cobranças como taxa de administração e performance do fundo.

Liquidez – há dois tipos de Fundo de Ações: aberto e fechado. Isso influencia diretamente na liquidez do ativo. Fundos abertos permitem o resgate a qualquer momento; já os fechados exigem um tempo mínimo de aplicação antes da retirada, sendo ideal para quem deseja ter retorno no longo prazo.

Bônus: aplicação financeira disponível

7 – Investimento direto em startups

Grupo de pessoas discutem projeto em uma mesa de trabalho com papeis e post-its

O que é: oportunidade para investir em empresas escaláveis e inovadores, com modelos que permitem de crescimento acelerado e com grande potencial.

Característica do investimento — investimentos diretos em startups online é uma nova aplicação financeira disponível no país. A modalidade permite que você invista diretamente em empresas enxutas não cotadas na Bolsa de Valores, com potencial de virar grandes empresas em relativamente pouco tempo.

A ideia é que se a empresa cresce exponencialmente, e o valor do seu investimento cresça exponencialmente também.

Os retornos potenciais desta aplicação financeira são grandes, mas o risco também é bastante elevado. Por isso, é importante limitar a porção do seu capital que você investe em startups e aplicar a estratégia certa. Esses investimentos são oferecidos por plataformas especializadas no investimento em startups online, e têm registro na CVM.

Rentabilidade -– Extremamente variável. Se a startup não tiver sucesso, seu investimento pode render zero. Mas não faltam histórias de startups brasileiras e estrangeiras que valorizaram, por exemplo, mais de 1.000% em poucos anos. Com números assim, não é difícil imaginar que os investidores receberam de volta até 5, 10 ou 20 vezes ou mais o valor investido em um portfólio de startups.

Liquidez – esse tipo de alternativa tem baixa liquidez, pois não existe uma Bolsa de Startups, em que seria possível vender seu investimento em qualquer momento. Os retornos de um investimento em uma startup geralmente vêm quando a startup é comprada, o que pode levar alguns anos após seu investimento.  

Conclusão

No mercado de investimentos, há várias opções, tanto de renda fixa quando de renda variável, para você montar o seu portfólio.

É importante conhecer os seus objetivos financeiros, prazos, tolerância ao risco.

Com todas as opções de investimentos disponíveis, é possível você construir um portfólio de investimentos com perfis variados que, como um conjunto, reflete seu perfil e melhor posiciona você para atingir suas metas financeiras.

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