Startup se tornou um termo frequente ao falar sobre empreendedorismo, mas ainda há confusão sobre sua definição. Neste post vamos falar sobre a diferença entre uma empresa startup e uma pequena empresa com modelo de negócio tradicional
Empresa startup. A tradução da palavra em inglês significa começar algo.
Mas, a partir dos anos 1990, quando houve a primeira grande onda de valorização das empresas online, o termo começou a caracterizar empresas enxutas, associadas a algo inovador, que estão no início de suas atividades, mas que conseguem crescer rápido graças à tecnologia.
Ao mesmo tempo que se tornou quase obrigatório entender o que significa startup, também houve muita confusão sobre o que caracteriza um negócio assim.
É o caso de empreendedores, por exemplo, que falam que vão criar um empresa startup, quando na verdade vão abrir uma loja no shopping ou um mercado no bairro.
Há uma diferença grande entre uma pequena empresa, com modelo de negócios tradicional e uma startup, com modelo de negócios escalável.
Neste texto, vamos explicar a diferença entre startup e pequena empresa, o que faz uma empresa startup realmente ser uma startup, abordar como é o funcionamento desse tipo de companhia e também falar porque nem toda pequena empresa pode ser chamada de startup.
Embarque nessa com a gente!
O que é uma pequena empresa?
Antes de avançar, é bom entender o que é uma pequena empresa.
Uma pequena empresa, que pode estar no seus primeiros dias, ou já há algum tempo no mercado, é uma empresa cujo faturamento bruto anual não pode ser superior a $ 360.000,00.
Só que o aspecto marcante que define essas empresas como pequenas é que elas operam em um modelo de negócios tradicional. Ou seja, quando desejam aumentar receita (e crescer), precisam aumentar os custos da mesma forma, sejam eles quais forem – mão de obra, aluguel, fornecedores.
Na prática, essas organizações requerem grandes gastos para gerar grandes receitas, resultando em margens de lucros limitadas e crescimento orgânico mais lento.
Que tipo de empresas são essas?
Estamos falando de negócios tipos “lifestyle business”. Nesse tipo de segmento, a ideia do empreendedor que toca um lifestyle business é que a empresa dele produza uma renda suficiente para ele ter o estilo de vida que ele quer – nada mais.
Ou seja, são negócios que dão lucros o suficiente para que os sócios adotem o estilo de vida que desejam, mas sobra pouco para investidores, por exemplo.
Quais são alguns exemplos desse tipo de negócio?
Pode ser, por exemplo, uma loja no varejo, uma consultoria ou uma padaria. Esses negócios podem ter muito sucesso no mercado e podem gerar lucros interessantes para seus sócios.
Mas pequenas empresas têm um limite para crescer rapidamente, escalar e gerar lucros suficientes para dar retornos interessantes para investidores.
Exemplo:
A padaria da esquina pode estar cheia todo dia. Mas, tem seus custos fixos e um limite de quantos clientes pode atender por dia e, portanto, um limite de receitas. Para o dono aumentar suas receitas, ele tem que abrir outra padaria em outro local, arcando com mais custos e demorando tempo para se estabelecer.
Esses são os entraves de uma pequena empresa devido ao modelo de negócio tradicional
E uma startup?
O que é uma empresa startup?
Empresa Startup não é apenas uma empresa jovem e inovadora.
Segundo Steve Blank, empreendedor em série e um dos precursores do movimento Lean Startup (Startup Enxuta):
“Startup é um grupo de pessoas à procura de um modelo de negócios repetível e escalável”.
Note que a palavra escalável tem um peso muito importante ao falar sobre esse tema.
Isso se deve à capacidade desse tipo de empresa em aumentar o número de clientes, e, portanto, sua receita, a uma taxa acelerada, sem que seja necessário aumentar seus custos de uma forma proporcional.
Para ficar ainda mais claro, a seguir, vamos destrinchar as características. Confira!
Principais características de uma empresa startup
Já adiantamos alguns pontos, mas vamos falar e comentar cada um deles:
1) Startups são escaláveis
Startups conseguem expandir o número de clientes, usuários e/ou faturamento de forma acelerada, sem precisar aumentar seus custos na mesma proporção.
Um dos motivos dessas características é que empresas startups desenvolvem processos extremamente bem pensados que geralmente alavancam tecnologia. Eles são testados, estabelecidos e podem ser replicados e expandidos com facilidade, sem perder funcionalidade com o aumento de volume.
Um exemplo disso?
Imagina uma empresa que faz software de gerenciamento para empresas (SaaS B2B). Uma vez que o software está pronto, funcionando e testado, ele pode ser usado por um cliente que paga uma mensalidade ou milhares de clientes ao mesmo tempo, todos pagando uma taxa mensal.
E a diferença em custo para a startup entre 1 cliente utilizando o software ou milhares utilizando software é irrelevante.
Isso é escalabilidade!
2) Startups são inovadoras
Um novo negócio é considerado uma startup se, através de seu produto ou serviço, descobrir uma nova fonte de utilidade para seus clientes. As startups inovam na maneira que eles atendem as necessidades dos seus clientes e resolvem seus problemas.
Muitas vezes a inovação está ancorada em uma tecnologia. No entanto, a inovação disruptiva não se limita ao produto ou serviço oferecido.
Muitas startups não inovam exatamente no produto ou serviço, mas elas fornecem um produto existente por meio de diferentes canais inovadores (por exemplo, por meio de uma plataforma online ou um aplicativo).
E, no caso do Brasil, as empresas existentes que atendem clientes muitas vezes fornecem um serviço e atendimento péssimo.
Às vezes, uma startup de sucesso simplesmente precisa oferecer um serviço melhor para atrair muitos clientes. Só isso é suficiente para bater os competidores do mercado.
Resumindo, as startups são inovadoras pois conseguem entregar mais valor, mais utilidade para seus clientes com menos custo.
3) Tem capacidade de captar investimento, ter CNPJ e MVP
Como mencionado acima, empresas startups precisam realizar rodadas de investimento para crescer, escalar e ter sucesso no médio a longo prazo.
Para receber investimento, primeiro tem que ter uma empresa formal. Tem que juntar pessoas dedicadas às operações da startup e essas pessoas tem que abrir uma empresa com CNPJ.
É só após ter CNPJ que a startup pode receber investimento de terceiros.
E para convencer esses terceiros a investir, é bom a startup já estar em operações, no mínimo rodando o que se chama um MVP (Produto Mínimo Viável), que nada mais é que uma versão do produto suficientemente avançado para ser utilizado por um usuário.
Assim, a startup pode mostrar que o que ela criou funciona e que usuários ou clientes usam, gostam e (talvez) estão dispostos a pagar pelo produto ou serviço.
4) Tem time enxuto
No início de uma starutp, é importante controlar os gastos, pois o capital é precisoso.
É pos isso que geralmente uma startup é formada por 2 a 4 sócios-fundadores que atuam em uma área importante da startup, mas que fazem tudo para crescer a emrpesa.
Nos primeiros meses de vida, é normal que uma startup tenha menos de 10 pessoas envolvidas na operação.
Os primeiros membros da equipe da startup são os mais importantes e geralmente definam se a startup terá sucesso ou não.
Apesar do começo da startup ser enxuto, em termos de funcionários, a ideia que, se tiver sucesso e conseguir fechar rodadas de investimento, a equipe dobre ou triplique ano a ano.
5) Tem flexibilidade e capacidade de pivotagem
A capacidade de conseguir se adaptar aos diferentes cenários do mercado e o feedback dos clientes, principalmente enquanto estão dando os primeiros passos, é regra para uma startup.
O modelo de negócio pode mudar, as decisões precisam ser rápidas e as demandas de clientes podem variar, o que pode impactar no desenvolvimento de um produto.
Muitas vezes a empresa startup começa com uma ideia sobre o que o cliente quer. Mas, após testar, a empresa pode percebe que, na verdade, o cliente preferiria ter outro produto ou serviço.
A startup tem que estar pronta para entender a demanda, mudar o produto ou serviço para encaixar com os desejos do cliente.
Por isso, por ser dinâmico e flexível, saber como e quando pivotar um negócio é uma realidade frequente.
Isso é uma vantagem que as startups têm diante de empresas grandes. Grandes players são como grandes cruzeiros – podem mudar de direção, mas com extrema dificuldade e com muito tempo. Startups conseguem descobrir maneiras novas e melhores para atender clientes em um determinado mercado.
Assim, muitas vezes as startups conseguem aproveitar de uma oportunidade que grandes empresas simplesmente não têm como.
6) Atua em grandes mercados
Startups operam em grandes mercados. Afinal, querem crescer e bater os concorrentes que possuem muitos clientes.
Pensa bem:
O que adianta ter um modelo escalável, que permite crescimento acelerado do negócio, se o mercado é muito pequeno?
Mesmo com sucesso, uma startup em um mercado muito pequeno não vai conseguir atingir um tamanho em que pode gerar retornos interessantes para investidores.
Por isso, investidores porcuram empresas startups que implementam modelos de negócio escaláveis em mercados muito grandes.
Qual a estratégia?
Se der certo, essas startups consegueirão virar empresas enormes em relativamente pouco tempo. O espaço enorme fornecido por um mercado grande permite esse grau de crescimento.
7) Tem potencial para exit
“Exit” (saída, em inglês) é uma palavra utilizando frequentemente no mundo de investimentos em startups.
Exit se refere ao momento quando a empresa startup é comprada ou quando ela faz um IPO em uma Bolsa de Valores.
Se chama “exit” pois é quando o investidor consegue vender sua participação na startup e, se tudo deu certo, realizar lucros interessantes.
A ideia é que o investidor consiga vender seu equity na empresa por um valor muito maior do que ele investiu, ganhando, assim, retornos médidos em múltiplos do valor investido.
Exit é a meta de todo investidor de startup e, portanto, para uma empresa ser considerada uma startup, ela tem que ter essa possibilidade de atingir um momento de exit.
O exit pode acontecer de várias formas:
Como falamos no tópico acima, pelo fato das startups disputarem clientes com peso-pesados do mercado, elas acabam atraindo interesse de compra dos próprios concorrentes, que são maiores e querem manter sua posição no mercado.
Essas muitas vezes não conseguem inovar internamente e, assim, decidem “comprar a inovação” ao comprar startups.
Exit também pode acontecer quando uma companhia global decide entrar no mercado brasileiro, preferindo comprar uma startup para começar suas operações nacionais, em vez de começar tudo do zero.
Outros exemplos de exit podem acontecer quando um fundo de Private Equity investe em uma startup ou quando a startup faz IPO (oferta pública inicial) em uma Bolsa de Valores.
Em todos os casos, quem investiu cedo na startup geralmente fica muito feliz com os retornos.
Diferenças entre empresa startup e pequena empresa tradicional
Ao entender as características de uma empresa startup, é possível notar que há diferenças importantes em relação à uma empresa, seja ela pequena ou de grande porte.
A seguir, vamos destacar mais alguns pontos para mostrar como os processos são diferentes quanto à/ao:
a) Objetivo
Startups – implementa modelo escalável que funcione e se torne capaz de crescer de forma acelerada e sustentável.
Muitas vezes a startup abre mão a ter lucros significativos nos primeiros anos para crescer o mais rápido possível, reinvestindo os lucros no crescimento da empresa para ganhar escala.
Empresa tradicional – foco em gerar lucros assim que possível e tentar crescer esses lucros organicamente e de forma estável ao longo de tempo.
b) Rodada de investimento
Startups – investimento é combustível para a startup ganhar tração e escalar. Sendo assim, grande parte delas precisa de investidores que desejam apoiar e querem participar nos beneficios finaceiros, caso a startup tiver sucesso.
Startups de sucesso passam por várias rodadas de investimento ao longo do seu caminho até se tornar empresas de grande porte ou atingir exit.
Empresa tradicional – Toda empresa precisa de investimento inicial, mas empresas tradicionais buscam operar sem investimento o mais rápido possível. A ideia é que as receitas cubram os custos da empresa e sobre um lucro para os sócios. Isso feito, a pequena empresa está satisfeita.
c) Controle da empresa
Startups – sócios fundadores buscam investimento, oferecendo em troca de uma participação do investidor no negócio.
Empresa tradicional – na maioria das vezes, os sócios detêm o controle absoluto do negócio
d) Estrutura do Negócio
Startups – os sócios e a equipe trabalham com a hipótese do surgimento de problemas e por uma resolução rápida que atenda as dores do cliente.
Empresa tradicional – segue um processo padrão dos processos e planejamento mais fixo. Normalmente, as mudanças são planejadas no longo prazo.
Case real: Hotel tradicional x Startup AirBnb
Vamos analisar essa diferença ao compararmos o Airbnb, uma startup de aluguel de propriedades temporárias, e um hotel tradicional.
Mesmo sem ser dono de um apartamento, o Airbnb é considerado a maior rede de hospedagem do mundo. O caso da startup é outro que mostra o tamanho da disrupção que uma empresa pode provocar.
Em poucos mais de uma década, a empresa startup, fundada por dois estudantes recém-graduados de São Francisco, se tornou a organização líder na oferta de quartos para quem precisa se hospedar. Veja o gráfico abaixo:
Sim, o Airbnb tem o triplo da oferta da quase centenária rede de hotéis Marriott Internationals, a segunda colocada.
E por que essa diferença? Escalabilidade!
Para um hotel, dobrar sua capacidade de quartos, é preciso construir um novo hotel. Já para o Airbnb, é preciso apenas que o número de proprietários interessados em alugar um imóvel dobre.
E uma das grandes sacadas da AirBnB foi de perceber que tinha muito espaço ocioso – que os donos não estavam usando – que pode ser alugado, gerando renda para os donos.
Para destravar esse valor preso, faltava só um software para gerenciar as propriedade e um marketplace para juntar proprietários com locadores.
Essa eficiência se traduz diretamente no número de funcionários. A rede Marriott opera em mais de 70 países. Mas isso tem um preço: sua força de trabalho alcança os 200 mil empregados.
Já o Airbnb tem cerca de 3.100 funcionários (pouco mais de 1% do número da Marriott) e opera em 35 mil cidades e 192 países. E como ainda há muitos mercados a serem explorados, essa diferença tende ser ainda mais maior no futuro.
Isso é disrupção e modelo escalável de uma empresa startup!
O impacto das empresas startups
A revolução das empresas startups pode ter começado silenciosa, mas os números não deixam dúvidas sobre o amadurecimento desse mercado.
Segundo a Associação Brasileira de Startups (Abstartups), o país tem 10.365 novas empresas de tecnologia no país.
Há no Brasil, inclusive, startups que valem mais de US$ 1 bilhão – na linguagem do mercado financeiro, são os chamados unicórnios. Ainda são poucos os exemplos, mas o grupo está aumentando.
E sabe em quem elas estão mirando? Sim, nas maiores empresas do país.
Para ter uma ideia do tamanho do potencial das startups veja o gráfico abaixo.
As empresas mais valiosas do Brasil existem há mais de 60 anos. O Banco do Brasil, por exemplo, foi fundado no ano em que a família real portuguesa desembarcou no Brasil, fugindo de Napoleão, em 1808.
Como contrapartida, o cenário americano é um exemplo de como as startups podem assumir rapidamente o cenário de empresas mais valiosas. Veja o gráfico abaixo:
Das 10 empresas americanas mais valiosas, 5 cresceram no ecossistema das startups. Se olharmos a partir dos anos 1990, podemos dizer que das 4 maiores, 3 são startups.
É uma mudança e tanto.
E isso deixa claro o potencial de investimento nas startups.
Exemplos de empresas startups brasileiras
a) Nubank
O Nubank foi lançado em 2013, com a ideia de desburocratizar alguns dos serviços prestados pelos bancos.
Em 2014, começaram a comercializar o cartão de crédito, o primeiro e o principal produto do Nubank.
Mas todo banco faz isso, certo?
Pois é, a disrupção do Nubank foi na forma de fazer.
O banco digital não cobra tarifas para o consumidor e as receitas vêm apenas da bandeira do cartão.
A fintech se propõe a oferecer um serviço “nu” de burocracia e entraves que confundem o consumidor. Daí o nome Nubank.
Quanto a empresa vale hoje: US$ 4 bilhões
E melhor:
Essa startup brasileira já gerou retornos espetaculares para alguns dos seus investidores iniciais.
b) PagSeguro
Criada em 2006, a PagSeguro oferece soluções completas para pagamentos online e presencial.
A startup surgiu com a missão de democratizar serviços financeiros no país. E o que fez?
A companhia foi pioneira ao oferecer a aquisição da maquininha de cartão em 2013, ao invés de cobrar aluguel.
Dessa forma, o PagSeguro conseguiu atingir um grande contingente de pequenos comerciantes e profissionais liberais que ficavam de fora desse mercado pela questão de custos e que não eram alvo das grandes redes que operavam na época.
Quanto a empresa vale hoje: US$ 10,7 bilhões
Quando uma empresa startup deixa de ser um startup
A premissa de que toda pequena empresa não é uma startup está clara.
Um outro debate que existe sobre o tema é quando a startup deixa ser uma startup.
A resposta mais adequada para isso é que ela jamais deixará de ser uma startup.
Tome como exemplo empresas startups como o Facebook e Google. Ambas se tornaram empresas globais, com milhares de funcionários, mas ainda podem ser chamadas de startups.
Claro que ambos os negócios estão longe do passado de “empresa de garagem”, quando ainda precisavam de investidores para sobreviver.
A operação, porém, ainda nos dias de hoje mantém o espírito de startup, ao continuarem inovando, focando no crescimento escalável, desenvolvendo produtos e ajustando eles ao mercado.
Ou seja, o pensamento de empresa startup é eterno.
Esse tipo de raciocínio dialoga com o que defende a empreendedora e ex-CEO Adora Cheung.
Segundo ela, startup é um “estado de espírito”. Ou seja, uma vez startup, dentro daquela empresa sempre haverá trabalho sério, veloz, focado em inovação de processos e pessoas preparadas para mudanças rápidas.
Conclusão
Empresa startup implementa um modelo escalável e opera em um mercado enorme, com o objetivo e capacidade de inovar e crescer aceleradamente.
Já uma pequena empresa opera um modelo de negócio tradicional, em mercados menores geralmente e foca em pagar seus custos, gerando um pouco de lucro para seus donos.
Empresas startups alcançam seu potencial por passar por várias rodadas de investimento ao longo dos anos.
Pequenas empresas começam com um capital inicial dos sócios e a meta é que a empresa pague os custos limitados assim que possível.
A economia de um país precisa tanto de empresas startups quanto de pequenas empresas, mas é só o primeiro que é realmente interessante para um investidor.
Pela característica de crescimento acelerado e o potencial de exit, comprar equity em startups é uma opção interessante para a diversificar investimentos.
Visite o site da EqSeed para saber mais sobre oportunidades de investimentos em startups e confira nossas rodadas de investimento.
excelente artigo sobre um novo ramo de atividade econômica em nosso pais
Obrigado João, qualquer dúvida é só nos dizer. Grande abraço.
Obrigado João, qualquer dúvida é só nos dizer, grande abraço!